segunda-feira, 7 de abril de 2008

Sugestão de Segundona - Torre Negra

Eu achei que só falaria dessa série quando acabasse de ler. Mas não deu. Eu QUERO ter com quem comentar, então, a meus amigos eu só posso dizer: Tenham o preconceito que quiserem sobre Stephen King, mas LEIAM O Pistoleiro, primeiro volume da septologia A Torre Negra. É uma narrativa indescritível, do tipo suja e ao mesmo tempo épica, como um filme de faroeste bom, só que com misturas de cultura pop e de ficção científica. Podem me xingar o quanto quiserem os críticos, mas não falarei tão mal de Torre Negra dessa vez.A boa notícia: Ao contrário da maioria das minhas sugestões, A Torre Negra já está completa no Brasil e pode ser adquirida na maioria das bancas por aí. Para quem mora em Floripa, a dica: Talvez a Livraria Catarinense ainda tenha o último volume, homônimo à série, com o brinde de uma bela caneca.

Vamos à história: Roland Deschain tem uma missão em vida, como Último dos Pistoleiros, que é caçar O Homem de Preto e, por consequência, A Torre Negra. Para tanto, ele vai sacrificar o que tiver de sacrificar, até mesmo o próprio corpo. Em seu caminho surgem estranhos lugares e criaturas, inclusives pessoas "de muito longe", ainda mais de onde seus sonhos chegam. O pistoleiro, também chamado Roland de Gilead, é um sobrevivente, e como tal, é obrigado às vezes a acreditar apenas em si e no Ka, uma palavra que significa no seu mundo o mesmo que destino, unindo a todos.

Ao longo da história, você vai conhecendo gradualmente o passado obscuro de Roland, os tempos antes de "O Mundo seguir adiante" como é tantas vezes repetido. Época, inclusive, que lembra razoavelmente os contos arthurianos. É exatamente esse o trecho da história que a mini-série que a Panini está publicando no Brasil trata: O aprendizado de Roland, suas primeiras vivências como Pistoleiro e a prenúncia do Caos que ele cita tantas vezes durante os livros. A série é feita pela Marvel e tem uma imensa qualidade, tanto de roteiro, fidedigno ao original, quanto de imagens, belíssimas e esclarecedoras.

A narrativa, como eu disse antes, é fantástica, assim como o tamanho absurdo da ordem completa, enorme até mesmo para mim, que gosto de ler. O problema surge quando o texto fica morno e parece que você cansa da leitura. Não é para todos os gostos, claro, como qualquer livro, mas é possível que você se surpreenda, principalmente quando passa por A Escolha dos Três, segundo livro da série, o melhor até agora, na minha opinião, que estou lendo o quarto, Mago e Vidro.

Quem não tiver paciência de pegar os livros logo e ler, há um artigo completo feito pelo Omelete que trata de toda a obra completa. Fica a dica e até a próxima segunda!

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