sábado, 26 de abril de 2008

Vídeo de Sexta - Um super-herói interessante

Veja se vocês descobrem O QUE É esse vídeo antes de chegar ao final. Fantástico, achei muito bom mesmo!


Pra constar, esse vídeo foi achado por Lobo, o grande coordenador do blog Planeta da Solidão, uma ótima recomendação pra quem gosta de conteúdo alternativo.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Me and My Inner

Um pouco atrasada, mas aqui está... Veja o que acontece quando a idéia inicial se expande...

quarta-feira, 23 de abril de 2008

SNSSSN apresenta... Mostra de Cinema Udigrudi

Gostaria de conhecer uma espécie diferente de cinema? E que tal uma espécie de contravenção brasileira que tenta destruir o modo hollywoodiano de fazer filmes? Essa é a proposta da Mostra de Cinema Udigrudi que ocorrerá sexta-feira, dia 25 de abril, na Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina, às 8 da manhã. Durante a mostra serão apresentados os filmes Mamilos em Chamas, de Gurcius Gewdner, e Gore Gore Gays, de Petter Baiestorf. A entrada é franca e qualquer necessidade, pode contatar o organizador e aluno da 5ª Fase de Publicidade & Propaganda Ismael Alberto Schonhorst pelo telefone 99194289. Mais informações, dê uma olhada no blog Nem Cult Nem Pop.

Para ajudar a divulgar a mostra, o Fly, também conhecido por Ismael, deu uma entrevista ao Sem Nome, Sem Sentido, Sem Noção contando um pouco da mostra, do tipo de cinema que eles estão representando e dos filmes que serão apresentados, assim como seus autores.

Antônio Henrique: Qual a proposta da mostra? De onde surgiu a idéia?
Ismael Alberto a.k.a. Fly: Pois então. Cinema no Brasil para dar certo, ou tu consegue verba com o governo, ou tu consegue verba com grandes empresas. Em ambos os casos você tem sua mente castrada, pois acabas tendo que entrar no "sistema". Acho bacana que em alguns casos, poucos, cineastas independentes consigam um destaque, seja aqui, ou no exterior. Quis ajudar mais ainda estes dois diretores da mostra, pois vejo MUITO potencial criativo nos filmes que eles fazem, usando o método Kanibaru Sinema, ou seja, filmes feitos com culhões, no método faça você mesmo. É quase um método punk moderno de se fazer filmes, e levar suas idéias. Daí veio a oportunidade de levar eles para a Estácio, e acabou crescendo e virando esta mostra. A proposta é justamente apresentar esta estética deles, e dar uma chance para as idéias dos caras atingirem um público universitário, e que espero, esteja sedento de curiosidade e indagação, ainda mais depois de serem atingidos pelo conteúdo subversivo dos filmes.

AH: O teor dos filmes não é de fácil aceitação ou apreciação. Você vê isso como um bloqueio na hora do patrocínio ou até mesmo da exibição?
Fly: Acho que isso é um problema geral, não só de quem faz filmes de teor forte. Mas sim, existe um certo problema, pois enquanto a maioria se adapta, quando você quer preservar toda a idéia por trás do filme, cortes e alterações acabam sendo quase um tabu. Uma dica que o Petter pegou de seu ídolo, Lloyd Kaufman, presidente da famosa produtora independente dos EUA, a Troma, é de assistir os filmes tentando se libertarem de seus próprios preconceitos. Se você assiste com a mente aberta, a apreciação acaba não sendo nenhum problema. Eu faria um comparativo com o lançamento de Laranja Mecânica no começo dos anos 70. Aquilo foi um espanto para o pessoal na época, já hoje em dia, é visto como uma obra de arte, e com certeza, além de seu tempo. Não quero ser pretensiodo, mas quem sabe um dia os filmes da Canibal e da Bulhorgia não sejam vistos assim? Nunca se sabe, o José Mojica Marins (Zé do Caixão) está aí não me deixando mentir. Digamos que estes filmes tem mercado muito amplo, e saber onde apresentar, principalmente na hora de distribuir, é o caminho. Não é para menos que lá fora estão já considerando alguns filmes deles geniais, principalmente em festivais e grandes mostras.

AH: Qual a relevância dos diretores escolhidos e suas obras?
Fly: Digamos que muitas pessoas resolveram deixar de preguiça, e expor suas idéias sem medo, depois de verem um filme do Petter, ou do Gurcius. Eu mesmo ao entrar em contato com a obra deles pensei "Se eles estão fazendo isso, e tem gente que assiste, eu também posso fazer algo do gênero". Eu diria que filmes feitos com as ferramentas que eles utilizam, e com a qualidade que é apresentada no final, acaba se tornando um puta pavio na mente de pessoas que tem algo a dizer, mas achavam que não podiam. Eles inclusive escreveram um livro, que pode ser lido de graça no site da Canibal, chamado "Manifesto Canibal". Aquilo é um convite claro e genial a subversão dos conceitos cinematográficos padrões. De que cinema tem que ser bonitinho, perfeitinho, que nem o de Hollywood. Eu ousaria comparar a grandes movimentos indepentes como a Nouvelle Vague na França, ou o Dogma 95 na Dinamarca. Algumas diriam que o Cinema Novo foi o grande movimento revolucionário nacional. Eu acho que não, pois o Cinema Novo ficou nas mãos de intelectuais, e era chato. O cinema Udigrudi tem muito mais potencial de revolução, e a Canibal, e a Bulhorgia, são apenas um dos braços deste movimento. Fica o convite para quem estiver lendo, que se disponha a tentar fazer o seu próprio cinema, e acabar virando um novo braço. O cinema Udigrudi é para todos que querem ousar. E Kanibaru Sinema é só um dos diversos estopins desta revolução atemporal.

AH: Você pode sintetizar em poucas palavras o que seria o cinema Udigrudi?
Fly: É o cinema que VOCÊ mesmo pode fazer. É simplesmente o fato de não teres vergonha de se expressar através do audiovisual. É um cinema desprovido da marketagem "artística" e do tão alardeado "padrão de qualidade" que mais atrapalha o atual cinema brasileiro do que ajuda. É um exercício de um cinema de Terceiro Mundo, de um cinema que sabe onde está. É o cinema marginal, que fala por si só; não precisamos falar por ele. Eu nem deveria estar tentando definir o Udigrudi, pois é algo tão pessoal, vai de cada um, pois é o cinema que cada um pode dar a sua cara, que qualquer definição fica obsoleta. A todo momento tem alguem no mundo com idéias, criando, e jogando para o vídeo, e daí a definição já se altera, seja do Udigrudi, seja do Undeground.

AH: Pessoalmente falando, o que levou ao gosto pelo gore o que acha que atrai os fãs?
Fly: Só um adendo, o gore é só um dos estilos utilizados pelos diretores em questão. Seus filmes são variados, apresentam diversos estilos, e particularidades a cada projeto. Mas respondendo a pergunta, o gore acaba sendo muitas vezes para as pessoas, uma maneira de extravassar suas frustrações, raivas, irritações do cotidiano. Todo mundo tem um lado obscuro na mente, e aí se apresenta a diferença de quem gosta do gore, ou do terror em geral, e dos que não gostam. Não digo que é fato, mas a maior parte dos fãs do gênero, são pessoas calmas, que gostam de um papo bacana, tem opiniões fortes, e tal. Não atribuo exatamente ao gosto, mas é uma comprovação de que aquele preconceito contra fãs do terror, de que eles são pessoas violentas, influenciadas, é uma grande besteira. Além do mais, a violência (no gore, estética) é uma forma da pessoa alimentar seus instintos, de um jeito saudável. As reações, e motivos de gostos, são diversas. Tem gente que assiste querendo rir. Tem gente que assiste com um certo "prazer proibido". Tem gente que assiste como assiste qualquer outro filme, o que não deixa de ser verdade. Vemos violência em tudo que é lugar, no gênero de terror ela apenas se assume mais explicitamente. Não tem mal nenhum gostar disso, e esta liberação, esta falta de culpa pelo gosto, acaba causando uma atração forte, explicando o motivos que cada vez mais, as pessoas gostam de filmes de terror, gostam do gore, e principalmente, gostam de boas histórias, não apenas uma masturbação-visceral de nojeiras na tela. O público alvo é bem seleto por sinal.

AH: Uma descrição rápida dos filmes que serão exibidos para atiçar o público.
Fly: Serão dois filmes, um do Gurcius, um do Petter. O do Gurcius, é uma comédia-romântica-experimental-não-conceitual. É um filme emocionante, de ritmo alucinante, que fala sobre o amor. Mas não se deixe enganar, você nunca viu nada igual. É um filme erótico! Dramático! Místico! Assustador! Relaxante! Romântico! Frenético! Belo! Garanto uma verdadeira explosão de prazeres e sentimentos ao assistir ele!

Já o segundo filme, do Petter, é uma verdadeira transgressão surreal. Já nasceu cult, e devido as raras exibições, foi apelidado como um filme maldito. Muitos ouviram falaram, muitos desejam este filme, mas pouquíssimos viram, e pouquíssimos irão ver algum dia. Um filme muito sarcástico, furioso e emblemático, cheio de humor negro, e tantos elementos, que é impossível você não gostar de pelo menos uma parte dele.

AH: Alguma recomendação para quem se interessar?
Fly: Assitam filmes que são de Gurcius Gewdner. Assistam filmes da Canibal. Assistam filmes de outras produtoras independentes. Acessem os sites das produtoras. Busquem as comunidades no Orkut. Busquem os trabalhos deles que estão na internet de graça. Leiam o Manifesto Canibal. Leiam qualquer livro que seja bom. Façam seus filmes. Façam uma mostra e me chamem para ir assistir. Façam qualquer coisa. Se expressem como for.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Sugestão de Segundona - ASILO

Caso raro, mas a sugestão dessa semana não é uma obra... Bom, não ao menos uma que você possa comprar ou baixar por aí, é um fórum recém-nascido que tem tudo pra ser o seu próximo Favoritos. O ASILO (Ainda sem signifcado pra sigla) é o projeto de cinco (INSANAS) mentes que se conheceram pessoalmente há pouco tempo: Linck, Mormak, Fly, Ty e Kitty. Desconsidere os nomes estranhos ou se você já conhecer um dos cinco maníacos. O ASILO tem por função ser um point para encontro de "nerds", otakus e outras espécies de tribos, que gostem de filmes, quadrinhos, cultura japonesa, música...

Não é preciso dizer que já estou dentro, e para quem quiser me encontrar, procure por tonblack, estarei lá para trocar idéias, opiniões e gostos. Ah sim! O ASILO também promete ser uma ótima fonte de material! Dê uma procurada, você pode encontrar lá o que estava procurando há meses. Bom, se quiser começar JÁ, dê uma clicada no banner abaixo e seja feliz!

sexta-feira, 18 de abril de 2008

SNSSSN Apresenta... Not4Use

Muitos dos meus amigos tocam algum instrumento. A maioria violão e guitarra, ou simplesmente cantam. Eu mesmo tento ás vezes arranhar o meu Michael ou tiro a minha Memphys do armário. Mas dois grupos específicos se determinaram como banda e é um deles que trago aqui hoje. Começaram como dois grandes amigos, Alex e, na época, Bigode, o primeiro tocando baixo e o outro guitarra, inspirados no Green Day, do qual eram fãs. Com o tempo, e baseados nas múltiplas influências, eles começaram a gostar do chamado neo-punk, de riffs mais ousados e de letras mais profundas. Surgia o embrião da hoje NOT4USE. Ao lado de Guilherme, o vocal, Alex e Paulo, ex-Bigode, tentaram várias formações, já tiverem mais vocais, outro guitarrista e três bateristas. Somente com Alceu, o atual baterista, a NOT4USE se tornou o quarteto que é e começou a produzir músicas próprias.

Por hora eles são apenas mais uma banda de garagem promissora, mas já com planos da gravação do primeiro EP e de tocar em shows por Santa Catarina. Suas músicas falam de desilusões e de mudanças, de olhar para o passado e crescer. O Sem Nome, Sem Sentido e Sem Noção fez uma entrevista com o porta-voz e líder da banda, Paulo Henrique, e traz essas informações para vocês, além de uma música para vocês ouvirem. Aproveitem!

Antônio Henrique: Primeiro você poderia sintetizar um pouco o que vocês são?
Paulo Henrique: Nós somos o que a vida nos mostrou até hoje. E nós queremos que as pessoas vejam o que ela nos fez ver.

AH: Você conseguiria definir o seu estilo musical?
PH: Nós tocamos o que nós sentimos, independente de rótulos ou estilos. Mas se eu tivesse que definir um, diria que tocamos um rock alternativo.

AH: Você pode dizer que têm influências na sua maneira de tocar, tanto de você quanto do grupo? Se sim, quais?
PH: Comecei a tocar guitarra querendo ser igual ao Billie joe, do Green day. Obvio que as coisas mudaram a medida que os anos se passaram, assim como com os outros da banda em relação a suas influências. Ainda assim, tenho grande admiração pela forma como ele faz seus shows. No começo, nos preocupávamos muito em fazer covers, soar como nossos idolos. Isso nunca deu muito certo. Hoje em dia somos apenas nós mesmos. Compomos melodias assim como a maioria escreve suas letras, olhando para dentro de si, fazendo assim nossas canções passarem nossa mensagem em todos os sentidos. Afinal, nem sempre as palavras conseguem dizer tudo.

AH: Uma de suas características são as letras em inglês e de forma teatral, como o já citado Green Day fez em American Idiot e tem se tornado mais comum nas bandas de rock dos últimos tempos. Você vê como uma vantagem diante do público?
PH: Acho que isso ajuda o público a perceber que por mais distintos que sejam os temas abordados, as canções vão sempre estar interligadas. Por mais que se fale de amor, felicidade, tristeza, decepção, ou que se faça uma crítica social, nós sempre falamos sobre a mesma coisa, sempre falamos sobre a vida. E envolver tudo isso em um contexto, isso ajuda as pessoas a ouvirem a música como sendo apenas parte de algo, e não como sendo um todo. Por mais que algo ou algum acontecimento seja importante nas nossas vidas, tudo passa. E a vida é assim, uma canção termina e outra começa logo em seguida.

AH: Pelas letras serem em inglês, apenas parte das pessoas que te ouvem podem entender o que dizem as músicas. Mas você acha que seus fãs se empolgam com o som mesmo (Melodia, ritmo) ou com as letras?
PH: Não sei dizer, só sei que eu me empolgo com o resultado. Acho que o som da banda diz muito do que nós queremos passar pras pessoas, mas quem tiver o trabalho de interpretar as letras verá que há muito mais do que acordes no nosso projeto. E nós sempre disponibilizamos as traduções de nossas letras. Logo, quem realmente se interessar em entendê-las sempre terá como. Independente de ser brasileiro ou extrangeiro.

AH: Projetos futuros que poderemos ver em breve? Onde e quando?
PH: Eu não quero me compremeter com nada que não esteja realmente certo. A única coisa que posso dizer é que o projeto de nosso primeiro EP está pronto. Temos gravado as demos ( 4 delas estão disponíveis na internet, pra quem quiser ouvir ) para ainda esse ano, se tudo der certo, gravarmos enfim as versões definitivas de nossas músicas. Mas shows virão em breve.

AH: Você poderia escrever alguma coisa para os leitores do blog? Em inglês ou português, tanto faz, mas algo que você sinta pelo seu público.
PH: Não importa a distância que você correr, sua sombra sempre te alcançará. Não tente encobrir quem você foi ou quem você é, apenas procure estar em paz consigo mesmo. Seja você mesmo. Isso é o que eu tenho pra te dizer. Essa é a mensagem que a Not4Use procura passar.


Links da NOT4USE
MySpace
Fotolog
Comunidade no Orkut
Email/MSN: bandanot4use@gmail.com

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Me and My Inner

Finalmente postei no dia certo! Aproveitem a tirinha que na minha opinião é uma das melhores dele!

Ah sim, também é a primeira a mostrar outros Inners.

Yoda e Darth Vader entram em ação no trailer de Soul Calibur 4

Lindo ver Yoda, com seu tamanho minúsculo, segurando o machado grotesco de Astaroth com apenas uma mão. Ou Anakin Skywalker, o Vader, lutar de igual para igual com Mitsurugi, provando que mesmo Jedis e Siths são samurais espaciais. Tudo isso é possível ver no mais novo trailer divulgado de Soul Calibur IV, em que até mesmo a fase especial dos personagens de Star Wars aparece. E é ótima, apesar de ser meio bizarro em um mundo medieval surgir um hangar de naves espaciais.

Acredito que, apesar de estranho, Soul Calibur 4 poderá superar os antecessores, com um número absurdo de extras prometidos e praticamente nada revelado. Promissor, porém, há de temer também uma bomba, assim como Soul Calibur Legends que não recebeu muitas críticas positivas. Em tempo: Os gráficos são tão lindos que imagino que esta seja a versão de X360, o videogame da Microsoft. Se não, então finalmente desenvolveram os gráficos do PlayStation 3.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Watchmen passa do papel para o plástico

Preparando-se para o filme, os primeiros bonecos de Watchmen surgem, baseados no visual da película dirigida por Zack Snyder. São Rorschach e Coruja, fantásticas miniaturas dos heróis de um mundo corrupto. Apenas dois dos que serão mostrados na Comic-Con de Nova York neste final de semana. Dêem uma olhada e sintam parte do que será visto nas telas em 6 de março de 2009. Sinceramente, eu achei maravilhoso o trabalho feito com os brinquedos e se todos tiverem essa qualidade, valerá a pena ter na coleção. Agradeço a imagem ao Omelete, que divulgou em primeira mão.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Sugestão de Segundona - O Pacto dos Lobos

Se tem um problema com filmes estrangeiros quando se vai ver DVD é a péssima qualidade de adaptação, além de geralmente eles serem... Em inglês. Pô, o que um filme passado na Itália tem a ver com o idioma anglo-saxão? Hoje em dia até que é fácil, mas há uns sete, oito anos a coisa complicava. Qual não foi minha surpresa quando certa vez, em 2002, peguei o, ainda em VHS, sugestivo e curioso O Pacto dos Lobos, pensando: Lá vem bomba de Lobisomem e me deparei com uma ótima história francesa? Vamos por partes ao estilo dos monstros.

Uma série de crimes hediondos em um condado atrai a atenção de dois caçadores atrás de uma sombria criatura que todos suspeitam, mas não revelam, ser um lobisomem. Enquanto convivem com os aldeões e nobres da região, o francês e seu amigo indígena se deparam com uma grade de esquemas políticos e sociais de uma burguesia corrupta do século XVIII. Ao meu ver, tanto por sua trama bem estruturada quanto pelas interpretações, a citar Vicent Cassel, ótimo, Pacto dos Lobos se destaca entre vários filmes que vi com essa temática.

Há momentos em que dá agonia esperar pelo monstro, que se revela aos poucos, sem ficar apelando o tempo todo para os sustos gratuitos. Não que eles não estejam lá (E em alguns momentos há mesmo o clichê da "floresta"), mas não é o principal desse filme de mais de duas horas. O índio também é um adendo interessante do filme, que pode até ficar cômico, mas não deixa de ser inteligente. Mesmo em local estrangeiro, uma fera é uma fera e o índio reconhece isso logo de começo.

A trilha sonora não é explêndida, cumprindo seu papel. Já a fotografia dá pra elogiar. Os cenários, o tom semi-tétrico de algumas cenas e de certa forma a sujeira que se percebe nas vestes e nas casas da nobreza destoam de alguma forma dos filmes de época em que as pessoas são tão limpas quanto se vivessem debaixo do chuveiro. Se tudo isso, mais ação e sangue não lhe atraíram, para os homens mais um golpe no ponto fraco: A voluptosa Monica Bellucci está no filme.

Ah sim, uma curiosidade para os fãs do jogo Soul Callibur: Lembram da arma dentada da Ivy? Em um determinado momento do filme essa peça aparece. Fiquem de olho!

domingo, 13 de abril de 2008

Conectando o Mundo

Semana passada foi a 1ª Semana do Jornalismo, com direito a oficinas e palestras abertas a todos que quisessem saber um pouco mais do Jornalismo atual. Obviamente que eu me coloquei à prova na oficina de blog, que aconteceu quarta-feira, com o jornalista Rodrigo Lossio.

Além de recapitular a história do blog, o palestrante também deu uns toques para melhorar os blogs de cada um, optimizar o uso do sistema e aumentar o número de visistas. E também apresentou o vídeo de Web 2.0 (Não sabe o que é? Olha aqui) que demonstra bem a evolução desde a primeira internet até a enorme rede de informações e troca de dados que é hoje. Dêem uma olhada e muito obrigado, "professor" Lossio.

Me and My Inner

Ás vezes certas pessoas sabem dar medo. MUITO medo.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Participe de uma Petição para acabar com o Terror de Boll

Essa notícia é do Globo Online, mas eu precisava mesmo divulgar. Se você assistiu as adaptações dos games House of the Dead e Alone in the Dark e sentiu vontade de estraçalhar o diretor, então essa é a chance de fazê-lo nunca mais se relacionar com nenhum filme. Um grupo de revoltados iniciou uma petição para que Uwe Boll seja definitivamente afastado da direção, produção ou qualquer outra função criativa relativa à cinema e já contava com mais de 18 mil assinaturas quando o site FEARnet entrevistou Boll, que revelou que só deixaria realmente de trabalhar com filmes se chegassem à um milhão de assinaturas.

Poucas horas depois eram quase 50 mil assinaturas e agora já são mais de 140 mil. O diretor é conhecido por polemizar em cima das críticas negativas dos seus filmes e em 2006 desafiou quatro críticos para lutar com ele em um ringue de boxe. Boll ganhou as quatro lutas e as utilizou como parte de outra adaptação, Postal. Assista abaixo o trailer de uma de suas bombas, BloodRayne.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Sugestão de Segundona - Torre Negra

Eu achei que só falaria dessa série quando acabasse de ler. Mas não deu. Eu QUERO ter com quem comentar, então, a meus amigos eu só posso dizer: Tenham o preconceito que quiserem sobre Stephen King, mas LEIAM O Pistoleiro, primeiro volume da septologia A Torre Negra. É uma narrativa indescritível, do tipo suja e ao mesmo tempo épica, como um filme de faroeste bom, só que com misturas de cultura pop e de ficção científica. Podem me xingar o quanto quiserem os críticos, mas não falarei tão mal de Torre Negra dessa vez.A boa notícia: Ao contrário da maioria das minhas sugestões, A Torre Negra já está completa no Brasil e pode ser adquirida na maioria das bancas por aí. Para quem mora em Floripa, a dica: Talvez a Livraria Catarinense ainda tenha o último volume, homônimo à série, com o brinde de uma bela caneca.

Vamos à história: Roland Deschain tem uma missão em vida, como Último dos Pistoleiros, que é caçar O Homem de Preto e, por consequência, A Torre Negra. Para tanto, ele vai sacrificar o que tiver de sacrificar, até mesmo o próprio corpo. Em seu caminho surgem estranhos lugares e criaturas, inclusives pessoas "de muito longe", ainda mais de onde seus sonhos chegam. O pistoleiro, também chamado Roland de Gilead, é um sobrevivente, e como tal, é obrigado às vezes a acreditar apenas em si e no Ka, uma palavra que significa no seu mundo o mesmo que destino, unindo a todos.

Ao longo da história, você vai conhecendo gradualmente o passado obscuro de Roland, os tempos antes de "O Mundo seguir adiante" como é tantas vezes repetido. Época, inclusive, que lembra razoavelmente os contos arthurianos. É exatamente esse o trecho da história que a mini-série que a Panini está publicando no Brasil trata: O aprendizado de Roland, suas primeiras vivências como Pistoleiro e a prenúncia do Caos que ele cita tantas vezes durante os livros. A série é feita pela Marvel e tem uma imensa qualidade, tanto de roteiro, fidedigno ao original, quanto de imagens, belíssimas e esclarecedoras.

A narrativa, como eu disse antes, é fantástica, assim como o tamanho absurdo da ordem completa, enorme até mesmo para mim, que gosto de ler. O problema surge quando o texto fica morno e parece que você cansa da leitura. Não é para todos os gostos, claro, como qualquer livro, mas é possível que você se surpreenda, principalmente quando passa por A Escolha dos Três, segundo livro da série, o melhor até agora, na minha opinião, que estou lendo o quarto, Mago e Vidro.

Quem não tiver paciência de pegar os livros logo e ler, há um artigo completo feito pelo Omelete que trata de toda a obra completa. Fica a dica e até a próxima segunda!

Weird... Você ainda não conhece?

Se você já ouviu falar de Weird e suas paródias musicais, sabe o que seria perder um de seus hilários clipes. Amish Paradise, que utiliza da melodia e da idéia original de Gangsta Paradise, do rapper Coolio. No Wikipedia é possível conhecer grande parte da sua biografia e discografia. Fiquem de olho!

domingo, 6 de abril de 2008

Me and My Inner

Eu sei. Hoje não é quinta. Dá um desconto, vai?
Ah sim. Esse aí sou eu mesmo. Uma singela homenagem do autor para mim. É... É mais ou menos assim que acontece aqui em casa mesmo.

Juno - Uma Grata Surpresa

Só pra constar: Sempre que eu for ao cinema (Cada vez mais raro) ou ver algo que mereça uma crítica por aí, eu vou postar aqui as minhas impressões. E estreando temos Juno!

Vide regra: Se o Omelete gosta do filme e a crítica em geral TAMBÉM, eu fico com medo do que irei encontrar. No caso de Juno, eu tive que olhar para o meu ego e dizer: CALA A BOCA! Sinceramente, se vocês AINDA não viram o filme ainda, façam macumba, chorem pro cinema, arranjem um jeito de ver, e rápido. É possível que em breve ele esteja na locadora mais próxima, e ainda com extras, então não tem desculpa.

Antes de tudo, a sinopse: Juno McGuff é aquela garota do colégio que você admira pela honestidade, mas da qual você se afasta, geralmente. Ela tem gostos incomuns e jeito de roqueira, mas não é tanto assim. O problema surge quando ela se descobre grávida... Do melhor amigo. O drama e a comédia que se seguem fazem com que Diablo Cody realmente mereça toda a atenção que tem recebido desde a estréia do filme. A roteirista deve ter se jogado dentro da história para construir uma trama tão simples e ao mesmo tempo complicada. Nenhum personagem é inútil, nenhuma cena deve ser cortada. Tudo tem que estar ali para que você siga vendo mais de uma hora e meia de filme e termine perguntando: Tá, já acabou? Mas tava tão bom...

São vários os pontos positivos do filme, mas dois merecem destaque: Ellen Page, a Juno, e Jennifer Garner. As duas já tiveram seus lances com filmes de super-herói (Para Ellen, X-Men 3, e para Garner, Demolidor e Elektra, os três sofríveis) e até então não tinha visto elas demonstrando todo o potencial. Devem ter encontrado em suas personagens a sua própria personalidade, porque é incrível os trejeitos, a forma como elas criam química, como parecem que vão explodir a qualquer momento. Contar mais da relação das duas seria um crime para quem não viu, mas com certeza a cena do Shopping foi a melhor.

Já do lado masculino, é engraçado como Jason Bateman e Michael Cera, o pai da criança de Juno, estão à vontade com seus papéis, que em alguns momentos até lembram seus personagens na série Arrested Development, da FOX, em que Jason é pai de Michael. Os gaguejos e o olhar perdido de Cera como Bleeker são idênticos aos de George Michael Júnior. Mas não entendam isso como uma crítica, porque sem os dois o filme não seria tão bom. São exatamente seus contrapontos às personagens de Page e Garner que fazem Juno ser tão complexo em sua simplicidade.

A trilha sonora é extremamente... Calma. E ainda assim agradável! Começa com um country relaxante e passa por músicas delicadas de vocais femininos, alternando apenas com algumas músicas mais agitadas dos citados gostos musicais de Juno e do personagem de Jason Bateman.
Se você quer um filme para ver sozinho e descansar, ou com amigos próximos ou com seu parceiro, é uma ótima opção.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Vampiros, Zumbis e Mundo Apocalípto

Certo. Você leu essas três palavras juntas e pensou: Resident Evil 4? Extermínio 3? Não, não é nenhuma das duas franquias, quanto mais uma outra iniciante. Bom, pelo menos não uma similar. Esse cenário é o da HQ Last Blood, do autor Bobby Crosby, que vai ser adaptada para o cinema pela produtora Benderspink, a mesma que vai lançar Y: The Last Man. A trama é simples, a princípio: Em um futuro onde a situação é crítica, vampiros têm de defender os humanos restantes de uma horda de zumbis. "Mas, hein?!?" você diria? Pense em uma mistura de Underworld e qualquer franquia zumbística e o resultado deve ser parecido.

Sinceramente? Espero que não saia mais um filme genérico por aí. Adaptações de HQ's estão cada vez mais comuns. E mais e mais estão estragando boas obras. Huuuum... A maré não está boa mesmo.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Zelda - O Filme

Calma, calma. É primeiro de abril, gente. Mas não meu! Acontece que o IGN colocou no ar um trailer fictício de um filme de Legend of Zelda. Pelo menos é o que diz o Omelete, que foi quem publicou a notícia. Cá entre nós, a produção é muito boa! E se fosse verdade, melhor ainda! Tem qualidade (Pelo menos muito mais do que os filmes de Dungeons & Dragons)! Fiquem com o trailer e mais dois vídeos "interessantes" encontrados no Daily Motion, uma propaganda frances dos jogos Zelda e outra japonesa.