Sugestão de Segundona - Hikaru no Go

O nome já diz tudo. É um mangá sobre Go! Preconceituosos e anti-esportes mentais podem sair da sala enquanto eu explico PORQUÊ recomendo esse mangá e animê pra quem quiser conhecer uma ótima história e ainda aprender a jogar um ótimo jogo de tabuleiro que você pode até fazer em casa. Antes de tudo, Shindo Hikaru é um garoto normal. Ele não tem nada demais. Só que um dia, sempre começa por acidente, ele acaba despertando um espírito milenar que vivia dentro de um goban (Um tabuleiro de Go), Fujiwara no Sai, um jogador de Go da época do império japonês que pede um único favor a Hikaru: Que ele o ajude a jogar Go.

O que começa como uma simples troca de favores de Hikaru e Sai logo se torna o hábito de se aprofundar mais e mais no mundo de Go, chegando a fundar um time de Go no colégio e aprendendo as estratégias de profissionais. A princípio Hikaru só obedece as ordens de Sai durante os jogos, por não saber NADA de Go, mas com o tempo o próprio Hikaru vai aprendendo seu próprio caminho, unindo as habilidades que ganhou com o amigo fantasma ao estilo moderno do jogo.

Três coisas me levaram a acompanhar o mangá até o último volume lançado (Que acredito não ser o fim da história): O traço, lindo e que, por sinal, é do mesmo artista de Death Note, a história, original, e Sai. O personagem é sério e engraçado ao mesmo tempo, com uma aparência andrógina que deixa dúvidas de sua real natureza. Sai faz Hikaru rir e esbravejar em questão de segundos e a química entre os dois é maravilhosa. Vale a pena acompanhar todo o trajeto desde que Sai ensina o básico a Hikaru até a hora em que os dois começam a duelar juntos.

O animê acabou se tornando tão bom quanto o mangá, bem fiel, apesar de resumir certos trechos dada a enorme extensão da versão quadrinizada. A gama de personagens que vão entrando e saindo da trama também é fantástica e não só o personagem principal evolui, como vários outros que em um capítulo aparecem ainda amadores e mais a frente podem retornar tão profissionais quanto Sai.

Fica a dica, se você não tiver preconceito com uma obra que ao mesmo tempo lhe dará uma ótima trama e um complicado sistema de aprendizado em que você pode até mesmo acompanhar os jogos e entendê-los como se você estivesse lá.